Atreva-se a VIVER...

2015-05-11

Alguma vez pensou que estava a sobreviver ao invés de viver?

A sujeitar-se a uma vida mais ou menos ao invés da vida que gostaria de ter. A ver os dias a passar, sem sal. A projetar um futuro diferente e melhor quando tivesse isto ou aquilo ou aquela pessoa ao seu lado. A fazer ou a não fazer algo com a crença limitadora que os que mais ama ficariam dececionados. Criticá-lo-iam ou deixariam de gostar de si.

Pois bem, só quando prestamos atenção ao momento presente, ao que sentimos verdadeiramente, às nossas necessidades atuais  é que valorizamos o muito que já temos, nomeadamente nós próprios e vislumbramos a felicidade.

Quando me iniciei no desenvolvimento pessoal, foi como se limpasse o disco interno e colocasse um antivírus para me proteger da toxidade alheia. Fiquei muito centrada em mim. Escolhi quem deixava entrar no meu percurso e julguei demais quem discursava “o coitadinho de mim” e tinha posturas constantes de vitimização. É típico numa primeira fase, falta paciência para ausência de ressignificação e lentes tão deturpadas fruto do ruido exterior e esquecimento do seu verdadeiro Eu.

Afastei "amigos" e pessoas conhecidas que se sentiram desconfortáveis com a minha emblemática frontalidade. Quem bem me conhece pessoal ou profissionalmente, sabe que pretendo abanar a estrutura, para deixarem cair o que é velho e de nada lhes serve. É preciso deixar cair a pele velha, para dar lugar a uma nova.

Na vida encontramos pessoas que preferem ficar no seu mundinho conhecido em vez de agir e de se responsabilizarem pela sua realidade. Já outras mais curiosas, que gostam de alargar o seu “mapa-mundo”, querem conhecer-se e desfrutar do prazer de renascerem, transformando uma suposta utopia em realidade.

O ótimo disto é que aparecem sempre novos companheiros de viagem e diferentes contextos inspiradores, que nos influenciam e marcam positivamente. Começamos a ver tudo mais límpido, ganhamos clarividência. Acredite que aparecem sempre as pessoas certas, as que precisamos para evoluir, se as quisermos ouvir ou estivermos preparadas para uma transformação individual.

Defini o que queria para mim e trilhei caminhos até então inexplorados. Imensas aprendizagens e a viver em profundidade. A dizer sim a mim mesma prioritariamente. A recuperar a forma de ser e ser vista que me torna única e original. Pois só estando bem comigo, posso estar plena para a envolvente.

E o estimado leitor, sente-se a viver ou a sobreviver?

Eu sei que há uma voz nos bastidores do seu ego, à espera da sua especial atenção. Escute-a e atreva-se a enamorar-se por quem é!  Algo de valioso quer revelar-se! É a sua peculiar essência, o  seu genuíno Self!

 

Isabela Eunice


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