O modelo de excelência humana PNL

PNL é a sigla utilizada para "Programação Neuro Linguística".  Um modelo de Excelência Humana, construído e desenvolvido por Grinder (Psicólogo e Linguista) e Bandler (Matemático e Analista de Sistemas), na década de 70, na Califórnia, ao observarem profissionais de sucesso (ex: Virginia Satir e Milton Erickson), que obtinham resultados extraordinários, num curto espaço de tempo comparativamente aos seus pares. 

A International Trainers Academy (2013) define : Programação como a capacidade de identificarmos e utilizarmos os diferentes programas neurológicos que corremos internamente, para alcançarmos objetivos;  Neuro" como o nosso sistema nervoso, que junto com os nosso sentidos, permite-nos processar as experiências, que vivenciamos de determinada forma e Linguística como o nosso sistema de linguagem (verbal, não verbal e para verbal), que faz com que codifiquemos, organizemos e representemos internamente, aquilo que: vemos, ouvimos, sentimos, comemos, cheiramos e também a forma que discursamos internamente. 

O estudo inicial de Grinder e Bandler, baseou-se em identificar os padrões de pensamento e de comunicação (verbal, para verbal e não verbal), de génios das décadas de 60 e 70, como Fritz Perls (Terapeuta Gestatlt), Milton Erickson (Hipnoterapeuta) e Virgínia Satir (Psicoterapeuta familiar), que alcançavam resultados extraordinários, comparativamente aos seus pares.

Do estudo experimental supramencionado, construíram os pressupostos verdadeiramente operacionais do modelo, indicados infra, que quando reconhecidos e integrados, elevam a qualidade dos pensamentos. 

(1) O significado da comunicação é o resultado que se obtém dela;

(2) O mapa é diferente do território; 

(3) O fracasso é inexistente, existe apenas feedback;

(4) As pessoas têm todos os recursos que necessitam para alcançar os objetivos que pretendem;

(5) A pessoa é mais que o seu comportamento;

(6) Respeitar o mapa-mundo do outro;

(7) Todos os comportamentos e mudanças devem ser avaliados em função do contexto e da ecologia;

(8) Resistência é falta de rapport;

(9) As pessoas fazem o melhor que sabem e podem com os recursos que têm disponíveis a cada momento;

(10) Todos os procedimentos devem ser desenhados para aumentar as escolhas;

(11) A parte mais flexível tende a dominar o sistema;

(12) Todas as ações devem ser alinhadas para aumentar a congruência e

(13) Somos responsáveis pela nossa mente e logo pelos nossos resultados.

Como utilizar a PNL e para quê?  Com recurso às ferramentas do modelo, tais como: (1) a cadeia de excelência (para saber-se como aceder a um estado de alta performance e utilizá-lo quando necessário); (2) os padrões linguísticos e oculares (para identificar a linguagem utilizada pelo recetor e adequar o discurso para um ou para vários); (3) os pressupostos da PNL verdadeiramente operacionais (para trazer flexibilidade aos pensamentos e comportamentos, conforme já referido supra); (4) criação de rapport (para gerar uma forte sensação de empatia com o outro, independentemente dos  sentimentos que se nutra); (5) Ancoragem (para aceder a determinados estados via criação de gatilhos) e ressalta-se a (6) ecologia (utilizar as imensas ferramentas que o modelo preconiza, de forma ética, servindo positivamente a quem o utiliza e à envolvente).

A PNL desenhou em mapas mentais no século XX o que a Neurociência explica atualmente e comprova científicamente. A única limitação do modelo é que ignora, oculta e reprime o passado, que faz parte de quem somos e nos boicota através da mente inconsciente. 

Isabela Oliveira


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